Acerca da Compreensão do Prazer em Aristóteles
DOI :
https://doi.org/10.5380/rel.v80i1.17378Mots-clés :
Ciências Humanas, Filosofia, Filosofia Antiga, Ética, AristótelesRésumé
O artigo pretende reconstruir a compreensão aristotélica do prazer na sua relação com a virtude da temperança, com o vício da intemperança, assim como na sua relação com as duas disposições intermediárias, a continência e a incontinência, e, finalmente, com respeito à bestialidade, tal como é apresentada na Ética Nicomaquéia III.13 e VII. 6. O objetivo geral é analisar o papel da cognição na sensação de prazer de tal modo a permitir a compreensão mais clara da virtude e do vício moral na sua relação com o prazer. Como um corolário, pretende-se mostrar, ao final, que a afirmação, aparentemente feita por Aristóteles, que o desejo por “sexo entre homens” resulta de uma disposição bestial de caráter não parece se seguir da análise do prazer que lhe precedeu.
Téléchargements
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.Para o caso de submissão de traduções, deverão ser verificados os requisitos de cessão de direitos autorais constantes da seção de Diretrizes para Autores.