MALAZARTE E A ESTÉTICA IRRACIONALISTA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v60i0.2867Palabras clave:
teatro pré-modernista brasileiro, teatro simbolista, estética irracionalista, pre-modernist theatre, symbolism theatre, aesthetics of irrationalism.Resumen
Malazarte, peça de Graça Aranha estreada em 1911, em Paris, é uma amostra significativa de como o simbolismo europeu influenciou a dramaturgia pré-modernista brasileira. No palco, os personagens não servem tanto à ação, mas a uma discussão filosófica norteada pelos questionamentos morais de Nietzsche questionamentos deliberadamente irracionais e perfeitos para o ideal simbolista do período. Um paralelo entre Canaã romance anterior de Graça Aranha que também discute as idéias de Nietzsche e Malazarte é possível e revela como as convicções filosóficas do autor transformaramse num curto período de tempo. Ainda que a peça tenha fracassado como solução estética, a obra é uma tentativa de modernização da dramaturgia brasileira em um momento em que o país carecia de grupos teatrais profissionais.
Abstract
Malazarte, a play by Graça Aranha, which premiered in 1911, in Paris, shows distinctively the influence Brazilian pre-modernist playwrights received from symbolism. On stage, characters do not really serve the action, but rather some philosophical discussion guided by Nietzsches moral inquirings inquirings meant to be irrational and, as such, perfect to the symbolist ideal of those days. It is possible to see some correspondences between Malazarte and Canaã a novel written previously by the author, and also discussing Nietzsches ideas and this comparison can show how the philosophic convictions of the author evolved over a short period of time. Though the play has failed as an aesthetic solution, the work is an attempt to update Brazilian theatre in a moment when the country lacked professional theatrical groups.
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