As estrelas do céu de Belo Horizonte são incompreensíveis

Autores

  • Marcio Roberto Soares Dias Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v75i0.9807

Palavras-chave:

lírica moderna, literatura brasileira, cidade

Resumo

Este artigo analisa, através do poema “Canção da Moça-Fantasma
de Belo Horizonte”, o paradoxo de uma cidade cuja
modernização da paisagem não encontra correspondência numa
esperada modernidade cultural da sua sociedade. Constituindo
uma espécie de persona lírica de Drummond, a Moça-Fantasma
representa um certo encontro entre o eu do poeta e a sociedade
belo-horizontina da época. Mas um encontro que se dá como
coincidência de gestos negativos, pois a Moça-Fantasma, que
mascara o próprio eu lírico e seus desejos recalcados, representa
também uma sociedade tradicional e provinciana que entra
em desarmonia com as formas modernas da cidade.

Biografia do Autor

Marcio Roberto Soares Dias, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Professor Assistente no Departamento de Estudos Lingüísticos e Literários da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

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Como Citar

Dias, M. R. S. (2008). As estrelas do céu de Belo Horizonte são incompreensíveis. Revista Letras, 75. https://doi.org/10.5380/rel.v75i0.9807

Edição

Seção

Estudos Literários