As estrelas do céu de Belo Horizonte são incompreensíveis
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v75i0.9807Palavras-chave:
lírica moderna, literatura brasileira, cidadeResumo
Este artigo analisa, através do poema “Canção da Moça-Fantasma
de Belo Horizonte”, o paradoxo de uma cidade cuja
modernização da paisagem não encontra correspondência numa
esperada modernidade cultural da sua sociedade. Constituindo
uma espécie de persona lírica de Drummond, a Moça-Fantasma
representa um certo encontro entre o eu do poeta e a sociedade
belo-horizontina da época. Mas um encontro que se dá como
coincidência de gestos negativos, pois a Moça-Fantasma, que
mascara o próprio eu lírico e seus desejos recalcados, representa
também uma sociedade tradicional e provinciana que entra
em desarmonia com as formas modernas da cidade.
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