Nobreza sem brasão: uma análise sobre a peça inédita “A Senhora Marquesa”, de Júlia Lopes de Almeida
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v85i1.25977Palavras-chave:
Júlia Lopes de Almeida, Manuscritos Inéditos, Literatura Brasileira, Artes Dramáticas, SociologiaResumo
A escritora Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) conquistou uma posição respeitável no círculo literário que marcou a belle époque carioca, tendo-nos legado uma vasta obra que, diga-se de passagem, segue, em larga medida, por analisar. Para ilustrar tal afirmação, basta mencionarmos sua pouco conhecida atuação como teatróloga: além de haver publicado os volumes A Herança e Teatro, Júlia Lopes deixou algo em torno de uma dezena de peças inéditas, todas elas disponíveis, sob a forma de documentos autógrafos e datiloscritos, em seu acervo particular, mantido por seu neto, Claudio Lopes de Almeida. Isso posto, e sob a lente da sociologia, o presente artigo tenciona lançar luz sobre a peça inédita “A Senhora Marquesa”, escrita na década de 1920, com o fito de contribuir – a partir de uma perspectiva pouco usual, qual seja, a da bem-sucedida incursão da escritora pelo universo das artes dramáticas –, para o redimensionamento de sua fatura artística e, mais amplamente, para aqueles trabalhos de “restituição”, que buscam dar voz às fontes documentais que entoam o “coro” dos “silêncios da história”.
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