Avaliações Sistêmicas
recomendações dos Organismos Internacionais para os países latino-americanos
DOI:
https://doi.org/10.1590/1984-0411.96537Palavras-chave:
Política educacional, Avaliação Sistêmica, Organismos InternacionaisResumo
Objetiva-se apresentar o contexto político e social em que as avaliações sistêmicas vêm se desenvolvendo na América Latina. As discussões seguem em duas direções, uma para explicitar a centralidade da avaliação sistêmica na agenda estruturada mundialmente, e outra para desvelar os discursos que os Organismos Internacionais têm assumido nos anos 1990 e 2000. Essas duas direções bifurcam-se no ponto de confluência qualidade da educação e aprendizagem. Adota-se, como procedimento metodológico, a pesquisa documental e bibliográfica, de forma a avançar essa pauta de discussão para o contexto dos anos 2000, ainda pouco explorado sob essa vertente. A temática propicia, ainda, a conjunção de pesquisadores da área da política educacional que se dedicam às análises desses objetos: a avaliação sistêmica e as diretrizes dos organismos internacionais, o que possibilita diversos olhares, sintetizados no formato deste dossiê. Observa-se que os organismos internacionais trazem, como discurso, a adoção de padrões educacionais de excelência, por meio da avaliação sistêmica. Esse discurso é denunciado criticamente pela literatura da área, na busca da indicação de propostas que rompam com a lógica performática que hoje prevalece na maioria dos países latino-americanos.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Todo o conteúdo do periódico está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY.
Os Direitos Autorais para artigos publicados na Educar em Revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. A revista é de acesso público (Open Access), sendo seus artigos de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.