Entre o curso tradicional e o curso experimental da Faculdade de Medicina-USP: a experiência da pedagoga Maria Cecília Ferro Donnangelo, 1968-1976
Resumen
As mudanças trazidas pela ditadura militar no Brasil alteraram de forma decisiva a vida institucional da Faculdade de Medicina da USP. Entre a complexidade de uma escola médica sob a pressão político-institucional que se instaurava, a criação de um curso médico capaz de oferecer a formação de um “novo” profissional, movimento nascido das hostes oposicionistas ao regime, redundou numa divisão curricular e de seus alunos. De um lado o curso que vinha se dando até então, o Curso Tradicional, por outro lado uma proposta curricular do então chamado Curso Experimental, que mesmo tendo uma vida curta, entre 1968-1974, possibilitou uma série de experiências nunca pensadas ou permitidas no que dizia respeito ao ensino e prática da medicina. Dentre os professores interessados em alavancar tal proposta inovadora, é interessante notar a presença de Maria Cecília Ferro Donnangelo, figura intelectual das mais relevantes no campo da Saúde Coletiva brasileira e que teve sua trajetória biográfica entrelaçada a esse acontecimento de dimensão pedagógica e política. Acompanhar tal experiência, entre avanços e recuos, faz parte da centralidade deste estudo.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los Derechos Autorales para artículos publicados en la Educar em Revista son del autor, con derechos de primera publicación para la revista. La revista es de acceso público (Open Access), siendo sus artículos de uso gratuito, con atribuciones propias, en aplicaciones educacionales y no-comerciales.

