Da reificação ao reconhecimento das pesquisas qualitativas em educação

Autores/as

  • Amarildo Luiz Trevisan UFSM

Palabras clave:

Reificação, intersubjetividade, reconhecimento do outro, pesquisas qualitativas, educação

Resumen

Há uma transição do discurso sobre a reificação que acompanha, de certo
modo, o avanço das pesquisas qualitativas em educação. Do peso excessivo
na objetividade do invólucro economicista, baseado na quantificação dos
procedimentos, conforme se faz presente na crítica de Lukács, ela transitou
para o acento na captação da qualidade subjetiva ou na singularidade dos
indivíduos, como demonstra a análise de Adorno da obra de Kafka. Contemporaneamente,
a reificação, com a apropriação de Axel Honneth, passa
a ser vista no panorama da intersubjetividade. Nesse caso, ela acaba sendo
conceituada como ausência ou esquecimento do reconhecimento do outro. É
nesse contexto que podemos nos perguntar, neste artigo, sobre o que pode ser
pensado como equivalente à negação ou esquecimento do reconhecimento
nas pesquisas qualitativas em educação? Como poderemos, então, lutar por
novos padrões de reconhecimento das pesquisas qualitativas, estando assim
mais implicados com esses conteúdos?

Biografía del autor/a

Amarildo Luiz Trevisan, UFSM

Doutor em Educação pela UFRGS e professor de Filosofia da Educação do Departamento de Fundamentos da Educação da UFSM e pesquisador do CNPq.

Publicado

2014-03-10

Cómo citar

Trevisan, A. L. (2014). Da reificação ao reconhecimento das pesquisas qualitativas em educação. Educar Em Revista, 30(52), p. 211–228. Recuperado a partir de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/32200

Número

Sección

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