As velhas novas perspectivas educativas frente à crise ética
Palabras clave:
Educação, Segurança ontológica, Ética, HerbartResumen
O presente artigo é de revisão bibliográfica, de cunho analítico e hermenêutico, com o qual pretendemos realizar uma discussão sobre educação, orientada filosoficamente. Nossa problematização se constrói a partir da constatação de que a sociedade contemporânea, apesar da sofisticação, dos avanços na comunicação e interação, do acesso à informação e ao conhecimento, não deu conta de superar velhas mazelas e problemas humanos. E, por essa razão, muitos problemas novos exigem velhos argumentos, reflexões e conceitos, pois, mesmo se apresentando como novos, são velhas as soluções. Para nossa argumentação, consideramos que esse processo se intensificou naquilo que Giddens conceituou como mecanismos de desencaixe e figuras simbólicas, nos levando a considerar, em tese, que a ficha simbólica mais radical, não abordada por Giddens, é a das redes de comunicação e da relação virtual. Esse processo levou a um agravamento da insegurança ontológica do eu e, por consequência, a uma certa crise ética. Essa perspectiva desafia a educação e a formação humana a se repensar diante da fragilização da autoidentidade. Para tanto, servimo-nos de Foucault e Herbart para defender uma educação como cuidado de si, com vistas ao fortalecimento do caráter moral e a uma existência ética frente à relativização moral.
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