Enfermeiros e saúde pública em Belo Horizonte: combatendo doenças e educando para a saúde (1897-1933)
Resumen
Este artigo analisa a organização da enfermagem na cidade de Belo Horizonte entre 1897 e 1933 – período anterior à institucionalização desse campo de saber através da criação da Escola de Enfermagem Carlos Chagas. Neste período, as ações de saúde pública estiveram principalmente voltadas ao combate e controle de epidemias e endemias e para a higiene e educação sanitária da população. Entre fins do século XIX até a década de 1910, as ações de saúde tinham na doença seu eixo de orientação e os enfermeiros realizavam atividades em hospitais de isolamento, lazaretos, hospedarias e em domicílios, sob a orientação e o acompanhamento dos médicos, ou informalmente, sem qualquer supervisão, como forma de ajuda ao próximo. As décadas de 1920 e 1930 marcam uma fase de transformações na saúde pública, com ênfase para a prevenção e a educação sanitária. A partir de então, verifica-se a organização de duas frentes de atuação de enfermeiras na prevenção e promoção da saúde: as “enfermeiras visitadoras” e as “enfermeiras escolares”, cuja atividade se pautou nas orientações e práticas defendidas pelo pensamento sanitário da época. O presente estudo revela um universo em torno dos enfermeiros ainda pouco trabalhado no contexto da história da enfermagem, principalmente, no que diz respeito a essa história em Minas Gerais, com destaque à capital Belo Horizonte.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los Derechos Autorales para artículos publicados en la Educar em Revista son del autor, con derechos de primera publicación para la revista. La revista es de acceso público (Open Access), siendo sus artículos de uso gratuito, con atribuciones propias, en aplicaciones educacionales y no-comerciales.

