Reformas viajantes
as influências internacionais nas políticas curriculares no Brasil e os desdobramentos para a garantia da educação como direito humano
DOI:
https://doi.org/10.1590/1984-0411.94901Palavras-chave:
Reformas Viajantes, Políticas Curriculares, BNCC, Direitos HumanosResumo
Este artigo teve como objetivo compreender o contexto de influência das políticas curriculares brasileiras, em especial a Base Nacional Comum Curricular, à luz da abordagem do ciclo de políticas, fazendo uso de revisão bibliográfica e pesquisa documental. Partindo de uma visão de que a educação é um direito humano, as reformas no âmbito da educação parecem estar fundamentadas sob os traços da colonialidade, contribuindo para a reprodução das diversas formas de desigualdade, privilegiando soluções transferidas de outras realidades, o que denominamos de “reformas viajantes”. Ancoradas em uma perspectiva eurocêntrica que define uma ideia de humanidade, colocam em questão os direitos humanos como direito de todos/as indistintamente. Por isso, sustenta-se neste artigo que a simples importação de prescrições de outras realidades contribui para que haja um esgarçamento do sistema de educação pública e uma consequente necessidade de novas reformas, como um movimento ininterrupto de crise.
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