De “mortos-vivos” a “não-mortos”: pensamento mágico, violência e insurgência nos protestos atuais

Autores

  • Marília Etienne Arreguy Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

Pensamento mágico, Insurgência, Violência, Mortos-vivos, Alienação, Psicanálise e política

Resumo

O presente ensaio parte da ideia de que certa juventude apolítica, os mortos-vivos alienados pelo consumo, tenham ressurgido das trevas como “não-mortos”, indignados em movimentos sociais que se alastraram na última década como forma de reação à exploração e usurpação entranhada no Estado. Contudo, a violência objetiva do capital ainda permanece invisibilizada. Critica-se a “passagem ao ato violento” com base no “pensamento mágico” de que se possa derrubar o sistema com estratégias que não sejam coletivamente estruturadas. A juventude insurgente acaba sendo punida, tornando-se foco de repressão com base na criminalização da “violência subjetiva”. Do movimento blackblocker ao movimento de ocupação das escolas, os jovens indignados vêm construindo novas formas críticas de romper com a lógica punitiva a que estão submetidos.

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Publicado

2017-05-09

Como Citar

Arreguy, M. E. (2017). De “mortos-vivos” a “não-mortos”: pensamento mágico, violência e insurgência nos protestos atuais. Educar Em Revista, 33(64), p. 117–135. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/50025

Edição

Seção

Dossiê Temático