De “mortos-vivos” a “não-mortos”: pensamento mágico, violência e insurgência nos protestos atuais
Keywords:
Pensamento mágico, Insurgência, Violência, Mortos-vivos, Alienação, Psicanálise e políticaAbstract
O presente ensaio parte da ideia de que certa juventude apolítica, os mortos-vivos alienados pelo consumo, tenham ressurgido das trevas como “não-mortos”, indignados em movimentos sociais que se alastraram na última década como forma de reação à exploração e usurpação entranhada no Estado. Contudo, a violência objetiva do capital ainda permanece invisibilizada. Critica-se a “passagem ao ato violento” com base no “pensamento mágico” de que se possa derrubar o sistema com estratégias que não sejam coletivamente estruturadas. A juventude insurgente acaba sendo punida, tornando-se foco de repressão com base na criminalização da “violência subjetiva”. Do movimento blackblocker ao movimento de ocupação das escolas, os jovens indignados vêm construindo novas formas críticas de romper com a lógica punitiva a que estão submetidos.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyrights for articles published in Educar em Revista belong to the author, with the first publication copyrights reserved to the journal. The journal offers public access (Open Access), and its articles are of free use, with specific assignments, in educational and non-commercial applications.

