Interseccionalidad y fronteras del conocimiento en Relaciones Internacionales
DOI:
https://doi.org/10.5380/cg.v14i2.98594Palabras clave:
Frontera, Conocimiento, Relaciones internacionales, Metodología.Resumen
El artículo analiza el carácter ecléctico, holístico e interdisciplinario de las Relaciones Internacionales (RI), destacando su potencial analítico frente a fenómenos globales complejos e interdependientes. Se argumenta que, cuando se abordan temas en la frontera del conocimiento - como pandemias, cambio climático, ciberseguridad, migración y otros- , las RI requieren opciones metodológicas y disciplinarias rigurosas, especialmente con respecto al desempeño de las Organizaciones Internacionales. En este contexto, las crisis son vistas como motores de avance científico, ya que impulsan la investigación de fenómenos aún poco conocidos. El texto argumenta que, para explorar estas nuevas fronteras con legitimidad científica, las RI deben combinar racionalmente su vocación interdisciplinaria con el respeto a los principios fundamentales de la ciencia, como la objetividad, la claridad metodológica y el compromiso con la evidencia empírica.
Citas
ANGELL, Norman. A grande ilusão. Brasília: Editora da FUNAG, 2002.
BENNETT, Andrew; CHECKEL, Jeffrey T. (eds.). Process tracing: From Metaphor to Analytic Tool. Cambridge: Cambridge University Press, 2015.
BRADY, H. E., COLLIER, D.; SEAWRIGHT, J. Refocusing the Discussion of Methodology. In H. E. Brady; D. Collier. (Eds.). Rethinking Social Inquiry: Diverse Tools, Shared Standards (pp. 3-20). Rowman and Littlefield, 2004.
CAPORASO, James A. Across the Great Divide: Integrating Comparative and International Politics. International Studies Quarterly, vol. 41, p. 563-592, 1997.
CARR, Edward. Vinte anos de crise. Brasília: Editora da FUNAG, 2001.
CASTRO PEREIRA, Joana. Environmental issues and international relations, a new global (dis)order – the role of International Relations in promoting a concerted international system. Revista Brasileira de Política Internacional, vol. 58, n.1, p. 191-209, 2015.
EINSTEIN, Albert. Como vejo o mundo. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1981.
HARDIN, Garrett. The Tragedy of the Commons. Science, New Series, vol. 162, n. 3859, p. 1243-1248, 1968.
KING, Gary; KEOHANE, Robert; VERBA, Sidney. Designing Social Inquiry. Princeton: Princeton University Press, 1994.
MEDEIROS, Marcelo de Almeida. Por uma epistemologia dos processos de regionalismo. Qual matriz disciplinar: Ciência Política ou Relações Internacionais? Recife: Editora da UFPE, 2021.
OSTROM, Elinor. Governing the Commons: The Evolution of Institutions for Collective Action. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.
REUS-SMIT, Christian; SNIDAL, Duncan. (Editors). The Oxford Handbook of International Relations. Oxford: OUP, 2010.
REZENDE, Flávio da Cunha. O Pluralismo Inferencial na Ciência Política Pós-KKV (2005-2015): Argumento e Evidências. Revista Política Hoje, vol. 26, n. 1, p. 241-277, 2017.
RIHOUX, Benoít; RAGIN, Charles. (eds.). Configurational Comparative Methods: Qualitative Comparative Analysis (QCA) and related techniques. Los Angeles, London, New Delhi and Singapore: Sage, 2009.
SCHRÖDINGER, Erwin. O que é vida?. São Paulo: Editora UNESP, 1977.
SOKAL, Alan; BRICMONT, Jean. Imposturas intelectuais. Rio de Janeiro: Editora Record, 1999.
VIOLA, Eduardo; BASSO, Larissa. O Sistema Internacional no Antropoceno. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 31, n. 92: e319201, 2016.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os editores da Conjuntura Global (ISSN 2317 – 6563) reservam-se o direito de adequar os textos submetidos ao padrão de formatação editorial da revista. Os artigos e resenhas assinados são de responsabilidade de seus autores, não expressando a opinião dos editores da Conjuntura Global.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
- A aprovação da produção implica automaticamente a autorização à Revista Conjuntura Global para encaminhamentos pertinentes junto às bases de dados de indexação de periódicos científicos.
