La geopolítica de la Rusia postsoviética en un mundo en transición hegemónica
Un análisis de las relaciones con América Latina
DOI:
https://doi.org/10.5380/cg.v14i3.96273Palabras clave:
Rusia, América Latina, Período de posguerra fría, Relaciones internacionales, Politica Exterior.Resumen
Las transformaciones en la dinámica del poder, la geoeconomía y las relaciones dentro del sistema internacional complican la forma en que los Estados orientan sus políticas exteriores y conducen interacciones con otros actores globales. En el caso de Rusia, esto es particularmente cierto considerando la desintegración de la Unión Soviética y la reorganización de las bases rusas en sus diversas esferas. En este sentido, este artículo busca observar la reorganización de las relaciones rusas en la era posterior a la Guerra Fría, con énfasis en América Latina. Esto se debe a la búsqueda de una comprensión más precisa de cómo el país percibe sus vínculos con los países latinoamericanos, que estaban circunscritos por las doctrinas y la proyección de poder de Estados Unidos durante la Guerra Fría. Por lo tanto, la investigación de estas nuevas perspectivas es significativa para los estudios internacionales. Este texto seguirá un enfoque cualitativo, guiado por la investigación bibliográfica basada en un método analítico-interpretativo deductivo, entendiendo a los Estados como sujetos fundamentales en un sistema entrelazado tanto con el multilateralismo como con las proyecciones de poder global. Se concluye, por tanto, que los movimientos rusos, especialmente después de los reacomodamientos impulsados durante el primer gobierno de Putin, impulsados por intereses globales de poder y expansión –tanto militar como económica–, incluyen un acercamiento a América Latina, si bien orientado hacia cierta moderación y pragmatismo, remodelando los flujos observables durante el período de la URSS.
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