CARACTERIZAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS HOSPITALARES: BUSCA ATIVA VERSUS NOTIFICAÇÃO ESPONTÂNEA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/ce.v27i0.82040

Palavras-chave:

Segurança do Paciente, Erros Médicos, Monitoramento Epidemiológico, Unidades de Terapia Intensiva, Notificação.

Resumo

Objetivo: caracterizar comparativamente os eventos adversos notificados espontaneamente e por busca ativa. Método: estudo avaliativo transversal documental, para o rastreamento de casos relativos ao período de 01 de julho a 31 de dezembro de 2019, em pacientes críticos, empregando a metodologia do Canadian Adverse Events Study. O estudo foi realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva de Curitiba-PR, Brasil. Para análise dos dados, utilizou-se o teste não-paramétrico de McNemar entre as prevalências de eventos adversos. Resultados: houve predomínio de lesão por pressão, sepse pulmonar e remoção não programada de sondas de alimentação. A comparação dos casos identificados, ativa e espontaneamente, indica explícita subnotificação; quanto à evitabilidade e gravidade, observase eventos adversos com maior gravidade e menor evitabilidade na notificação espontânea, inferindo trivialização no relato daqueles de baixa gravidade e alta evitabilidade. Conclusão: a caracterização de eventos adversos em pacientes críticos possibilita implementar estratégias para a promoção da cultura de segurança

Publicado

2022-06-03

Como Citar

Nazário, S. da S., Cruz, E. D. de A., Batista, J., Silva, D. P. da, Pedro, R. L., & Laynes, R. L. (2022). CARACTERIZAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS HOSPITALARES: BUSCA ATIVA VERSUS NOTIFICAÇÃO ESPONTÂNEA. Cogitare Enfermagem, 27. https://doi.org/10.5380/ce.v27i0.82040

Edição

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Artigo Original