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IMPLEMENTAÇÃO DE UM CURRÍCULO COM MUDANÇA RADICAL: SENTIMENTOS DE PRAZER E SOFRIMENTO

Júlia Trevisan Martins, Maria Lúcia do Carmo C. Robazzi

Resumo


Apresente pesquisa teve como objetivo verificar
se as enfermeiras docentes vivenciam sentimentos de prazer
e de sofrimento gerados no trabalho, frente à implementação
de uma mudança curricular radical. Focaliza a compreensão
a respeito da concepção que a enfermeira tem do exercício
de sua função como docente no cotidiano de sua prática
profissional. Trata-se de um estudo quantitativo, usando
como método descrição exploratória, sendo que o
instrumento utilizado para a coleta de dados foi uma escala
tipo Likert composta de 39 questões distribuídas em três
fatores: valorização, desgaste e reconhecimento que são
indicadores de prazer e sofrimento. Fizeram parte desta
pesquisa 30 enfermeiras docentes do curso de graduação
em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. Os
resultados demonstraram que a maioria das enfermeiras
docentes tem mais prazer do que sofrimento, pois,
freqüentemente, sentem-se valorizadas, às vezes, sentemse
reconhecidas e, às vezes, não se sentem desgastadas em
suas atividades na implementação da mudança curricular
radical. Esses dados nos revelam o quanto é importante as
relações dos docentes com suas tarefas e com suas colegas,
por ser neste espaço que se estabelecem os fatores que
interagem diretamente nos sentimentos de prazer e
sofrimento.

Palavras-chave


Satisfação no trabalho; Enfermeiras; Docentes; Trabalho; Pleasure; Suffering; Nurse;Teacher;Work; Placer; Sufrimiento; Enfermera; Docente; Trabajo

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v10i2.5001