EFETIVIDADE DO GERENCIAMENTO DE RISCOS CLÍNICOS NA TERAPIA INTENSIVA

Autores

  • Ruy de Almeida Barcellos PUC RS / Faculdade da Serra Gaúcha
  • Melise Toscan
  • Ana Cristina Pretto Báo
  • Simone Coelho Amestoy

DOI:

https://doi.org/10.5380/ce.v21i5.45205

Palavras-chave:

Enfermagem, Gestão de Riscos, Unidade de Terapia Intensiva.

Resumo

Objetivou-se mensurar a taxa de efetividade do gerenciamento de riscos clínicos na terapia intensiva. Trata-se de um estudo transversal, com uma abordagem quantitativa, realizado em um hospital filantrópico do município de Caxias do Sul. A amostra foi composta pelos pacientes internados na terapia intensiva inclusos no formulário de gerenciamento de riscos no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2014. Os riscos que foram analisados nesta pesquisa foram: queda; lesão de pele; extubação acidental; perda acidental de sonda nasoentérica e sonda nasogástrica; e perda acidental de cateter venoso central. O total da amostra foi de 51220 pacientes-dia. Os resultados encontrados evidenciaram que a taxa de efetividade nos riscos pesquisados, em sua maioria, permaneceu acima de 99%. Conclui-se que a enfermagem tem papel fundamental no gerenciamento de riscos, atividade essa que exige do enfermeiro aperfeiçoamento constante, com foco na qualidade e segurança da assistência.

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Publicado

2016-08-17

Como Citar

Barcellos, R. de A., Toscan, M., Báo, A. C. P., & Amestoy, S. C. (2016). EFETIVIDADE DO GERENCIAMENTO DE RISCOS CLÍNICOS NA TERAPIA INTENSIVA. Cogitare Enfermagem, 21(5). https://doi.org/10.5380/ce.v21i5.45205

Edição

Seção

Artigo Original