O IMPACTO DA ANEMIA FALCIFORME NA VIDA DE ADOLESCENTE

Autores

  • Márcia Helena de Souza Freire Universidade Federal do Paraná (UFPR).
  • Rafaela Aparecida Pereira Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba.
  • Evelyn Juliana Ramos Fundação Estatal da Atenção Especializada à Saúde (FEAES).
  • Vanilde de Fátima Andrade Matos Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná.
  • Michelle Thais Migoto Universidade Federal do Paraná (UFPR).

DOI:

https://doi.org/10.5380/ce.v20i3.42027

Palavras-chave:

Anemia falciforme, Doença crônica, Adolescente, Enfermagem em saúde pública, Pesquisa qualitativa.

Resumo

Objetivou-se identificar o impacto da anemia falciforme no cotidiano de adolescentes. Pesquisa quali-quantitativa, descritiva e exploratória com 12 adolescentes inscritos num ambulatório da cidade de Curitiba, estado do Paraná. A coleta dos dados ocorreu entre 15 de janeiro a 30 abril de 2014. Teve como referencial teórico as Representações Sociais e metodológico o Discurso do Sujeito Coletivo. Dos resultados encontrados, metade dos adolescentes era afrodescendente, quase todos foram diagnosticados na Triagem Neonatal no Teste do Pezinho. Os jovens demonstraram algum conhecimento da doença; a maioria referiu não se sentir diferente perante outros adolescentes sem a doença; foram frequentes os relatos de dor, cansaço, uso de medicamentos e limitações ao convívio social; o motivo de internação mais frequente foi por crise álgica. Ações educativas em serviços de saúde, com foco nas singularidades de paciente e família, minimizarão os impactos da doença e promoverão qualidade de vida dos jovens com anemia falciforme.

Biografia do Autor

Márcia Helena de Souza Freire, Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Doutora em Saúde Pública. Docente da Graduação e Pós-graduação do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Rafaela Aparecida Pereira, Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba.

Residente em Saúde da Família pela Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba.

Evelyn Juliana Ramos, Fundação Estatal da Atenção Especializada à Saúde (FEAES).

Enfermeira na Fundação Estatal da Atenção Especializada à Saúde (FEAES).

Vanilde de Fátima Andrade Matos, Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná.

Enfermeira Responsável pelo Ambulatório de Hematologia Pediátrica do Hospital de Clínicas da UFPR. Mestranda em Psicologia pela Universidade Tuiuti do Paraná.

Michelle Thais Migoto, Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Enfermeira no Hospital Pequeno Príncipe. Especialista em neonatologia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Mestranta em enfermagem pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Publicado

24-09-2015

Como Citar

Freire, M. H. de S., Pereira, R. A., Ramos, E. J., Matos, V. de F. A., & Migoto, M. T. (2015). O IMPACTO DA ANEMIA FALCIFORME NA VIDA DE ADOLESCENTE. Cogitare Enfermagem, 20(3). https://doi.org/10.5380/ce.v20i3.42027

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL