AUTOESTIMA E QUALIDADE DE VIDA DE UMA SÉRIE DE GESTANTES ATENDIDAS EM REDE PÚBLICA DE SAÚDE
Resumo
O objetivo foi descrever os níveis de autoestima e de qualidade de vida de gestantes atendidas na rede
pública de saúde de Rio Branco, estado do Acre. Foram entrevistadas 352 gestantes da zona urbana, com idade
gestacional ≥35 semanas, em 2011. Sendo empregada a Escala de Autoestima de Rosenberg e o Questionário
de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde. O perfil da amostra foi de 21 a 25 anos (40,9%),
solteiras (79,3%), não-brancas (82,9%), escolaridade ensino médio ou superior (66,7%), renda familiar menor
que dois salários mínimos (60,2%), multigestas (59,4%) e gravidez atual desejada (85,5%). Menor autoestima foi
apresentada pelas grávidas não-casadas e pelas de maior classificação econômica. Observou-se menor qualidade
de vida, no domínio físico, entre aquelas acima de 30 anos. Assim, a presença de companheiro e a classificação
econômica parecem influenciar a autoestima e a idade, a qualidade de vida, das mulheres no período gestacional.
Palavras-chave
DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v20i2.38166