Simples para ser útil: base ecossistêmica para o gerenciamento costeiro
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v44i0.54971Palavras-chave:
Gestão com Base Ecossistêmica (GBE), serviços ecossistêmicos, matriz de serviços ecossistêmicosResumo
Os processos de Gerenciamento Costeiro (GC) nas últimas décadas vêm evoluindo, apresentando diferentes métodos de gestão, sendo que uma nova fronteira se encontra na Gestão com Base Ecossistêmica (GBE). No entanto, para colocar em prática a GBE, a qual leva em consideração as funções, os processos e os serviços ecossistêmicos dos ambientes costeiros e marinhos, entendendo-os como um conjunto de ecossistemas compostos por elementos ecológicos (naturais), econômicos e sociais, se faz necessária a base de informação ecossistêmica. O presente trabalho propõe, apresentando resultados aplicados, um roteiro metodológico de seis etapas: 1. Identificar os ecossistemas como “Unidades de Gestão”; 2. Mapear, modelar e simular os ecossistemas; 3. Identificar e classificar os serviços ecossistêmicos; 4. Definir os valores e a qualidade dos serviços; 5. Identificar os espaços de gestão; e 6. Integrar com políticas e demais instrumentos de gestão e legais. As aplicações práticas apresentadas vão desde trabalhos acadêmicos de identificação e caracterização de ambientes costeiros e marinhos a aplicações nos processos de gestão ambiental portuários, passando também pelo desenvolvimento de Zoneamentos Ecológico-Econômicos (ZEEs) em nível regional, por exemplo. Na apreciação integral do conjunto de exemplos e iniciativas para todas as etapas do modelo, depreende-se que a sua aplicação é ampla, variada e consideravelmente simples. Da mesma forma, a multiplicidade de possíveis aplicações do modelo em ações voltadas ao suporte de uma GBE sugere que seu uso pode crescer e buscar iniciativas inovadoras. A expectativa dos autores é de que tal ferramenta possa, de fato, delinear e estimular pesquisas e aplicações com base ecossistêmica na busca da sustentabilidade da costa e do bem-estar de seus atores sociais.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais sobre trabalhos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. O conteúdo dos trabalhos publicados é de inteira responsabilidade dos autores. A DMA é um periódico de acesso aberto (open access), e adota a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Não Adaptada (CC-BY), desde janeiro de 2023. Portanto, ao serem publicados por esta Revista, os artigos são de livre uso para compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial) e adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial). É preciso dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.
Os conteúdos publicados pela DMA do v. 53 de 2020 ao v. 60 de 2022 são protegidos pela licença Creative Commons Atribuição – Não Comercial – Sem Derivações 4.0 Internacional.
A DMA é uma revista de acesso aberto desde a sua criação, entretanto, do v.1 de 2000 ao v. 52 de 2019, o periódico não adotava uma licença Creative Commons e, portanto, o tipo de licença não é indicado na página inicial dos artigos.