Simples para ser útil: base ecossistêmica para o gerenciamento costeiro

Autores

  • Milton Lafourcade Asmus Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • João Nicolodi Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Marinez Eymael Garcia Scherer Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Kahuam Gianuca Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Julliet Correa Costa Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Lorena Goersch Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Gabriel Hallal Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Kamila Debian Victor Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Whashington L. S. Ferreira Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Júlia N. do A. Ribeiro Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Clara da Rosa Pereira Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Bruna T. Barreto Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Luciano Figueiredo Torma Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Bruno Bauer G. Souza Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Marcela Mascarello Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Allan Villwock Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

DOI:

https://doi.org/10.5380/dma.v44i0.54971

Palavras-chave:

Gestão com Base Ecossistêmica (GBE), serviços ecossistêmicos, matriz de serviços ecossistêmicos

Resumo

Os processos de Gerenciamento Costeiro (GC) nas últimas décadas vêm evoluindo, apresentando diferentes métodos de gestão, sendo que uma nova fronteira se encontra na Gestão com Base Ecossistêmica (GBE). No entanto, para colocar em prática a GBE, a qual leva em consideração as funções, os processos e os serviços ecossistêmicos dos ambientes costeiros e marinhos, entendendo-os como um conjunto de ecossistemas compostos por elementos ecológicos (naturais), econômicos e sociais, se faz necessária a base de informação ecossistêmica. O presente trabalho propõe, apresentando resultados aplicados, um roteiro metodológico de seis etapas: 1. Identificar os ecossistemas como “Unidades de Gestão”; 2. Mapear, modelar e simular os ecossistemas; 3. Identificar e classificar os serviços ecossistêmicos; 4. Definir os valores e a qualidade dos serviços; 5. Identificar os espaços de gestão; e 6. Integrar com políticas e demais instrumentos de gestão e legais. As aplicações práticas apresentadas vão desde trabalhos acadêmicos de identificação e caracterização de ambientes costeiros e marinhos a aplicações nos processos de gestão ambiental portuários, passando também pelo desenvolvimento de Zoneamentos Ecológico-Econômicos (ZEEs) em nível regional, por exemplo. Na apreciação integral do conjunto de exemplos e iniciativas para todas as etapas do modelo, depreende-se que a sua aplicação é ampla, variada e consideravelmente simples. Da mesma forma, a multiplicidade de possíveis aplicações do modelo em ações voltadas ao suporte de uma GBE sugere que seu uso pode crescer e buscar iniciativas inovadoras. A expectativa dos autores é de que tal ferramenta possa, de fato, delinear e estimular pesquisas e aplicações com base ecossistêmica na busca da sustentabilidade da costa e do bem-estar de seus atores sociais.

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Publicado

2018-02-28

Como Citar

Asmus, M. L., Nicolodi, J., Scherer, M. E. G., Gianuca, K., Costa, J. C., Goersch, L., … Villwock, A. (2018). Simples para ser útil: base ecossistêmica para o gerenciamento costeiro. Desenvolvimento E Meio Ambiente, 44. https://doi.org/10.5380/dma.v44i0.54971

Edição

Seção

X Encontro Nacional de Gerenciamento Costeiro