ESTRUTURAS DE PROPRIEDADE E CONTROLE E O DESEMPENHO DAS COMPANHIAS ABERTAS NÃO FINANCEIRAS NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5380/rcc.v7i2.37411Palavras-chave:
Ação Ordinária, Ação Preferencial, Concentração Acionária, Desempenho FinanceiroResumo
O presente trabalho investiga as relações entre as estruturas de propriedade e de controle e o desempenho financeiro das empresas não financeiras listadas na BM&FBOVESPA entre os anos de 2008 e 2012. Para isso, foi realizada uma revisão de literatura acerca das estruturas de propriedade e de controle, assim como de sua relação com o desempenho das empresas, medido pelo Retorno sobre o Ativo (ROA), Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), Margem Líquida (ML), Lucro por Ação (LPA) e Endividamento Geral (END). Assim, foram coletados os dados financeiros necessários para as análises a partir do banco de dados do Economatica®, os quais foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva e de análise de regressões simples com dados em painel desbalanceado e com efeitos aleatórios. No total, após o tratamento de outliers pela técnica de Winsor, foram analisadas 1.660 observações de 332 empresas. Os resultados mostram que tanto a propriedade como o controle das empresas ainda são concentrados, e que a concentração do controle é mais evidente que a de propriedade. Foi possível, ainda, verificar que o ROA está relacionado negativa e significativamente com a concentração de propriedade e de controle e o ROE está positiva e significativamente relacionado à propriedade. O END também está relacionado positivamente à propriedade e ao controle. Com isso, este estudo contribui com um recorte da estrutura de propriedade e controle das empresas no mercado brasileiro de capitais após 2008, ano de mudança nas normas contábeis no Brasil e de crise financeira nos mercados de capitais, além de indicar sua relação com a rentabilidade e o endividamento das firmas investigadas.
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