Avaliação da sustentabilidade ambiental, social e econômica de uma bacia hidrográfica do semiárido brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v61i0.78914Palavras-chave:
ecossistemas aquáticos, recursos hídricos, eutrofização, rio Apodi-MossoróResumo
O objetivo do presente estudo foi avaliar a sustentabilidade ambiental, social e econômica da bacia hidrográfica do rio Apodi/Mossoró (RN), semiárido brasileiro. A bacia foi dividida em quatro trechos: alto curso, médio curso superior, médio curso inferior e baixo curso. Os locais de amostragens foram distribuídos ao longo da bacia hidrográfica para obtenção dos valores das seguintes variáveis limnológicas: oxigênio dissolvido, nitrogênio total, fósforo total e coliformes termotolerantes. As informações relacionadas aos indicadores econômicos e sociais foram adquiridas junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. A sustentabilidade foi avaliada por meio do modelo conceitual implementado com o auxílio do software Multisectorial, Integrated and Operational Decision Support System for Sustainable Use of Water Resources at the Catchment Scale (MULINO mDSS). Na bacia hidrográfica do rio Apodi/Mossoró o trecho mais sustentável foi o baixo curso, com menor amplitude de variação entre os escores das dimensões econômica, ambiental e social. Este trecho foi considerado como potencialmente sustentável, apresentando melhor desempenho nas dimensões social e econômica, no entanto, comparativamente, exibiu menor escore para a dimensão ambiental do que os demais trechos da bacia hidrográfica. Isto evidencia que o trecho de baixo curso possui maior desenvolvimento econômico e social, entretanto, apresenta mais problemas ambientais. O trecho de alto curso foi classificado como de baixa sustentabilidade. Já o trecho de médio curso superior se destacou na dimensão ambiental, mas por não apresentar escores proporcionais nas dimensões social e econômica, o seu índice geral foi de baixa sustentabilidade. O trecho de médio curso inferior apresentou média sustentabilidade. Assim, foi evidenciado que ambientes que são mais desenvolvidos economicamente tendem a apresentar mais problemas ambientais, entretanto, ainda podem ser considerados mais sustentáveis devido ao maior desenvolvimento econômico e social.
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