A política (anti)ambiental nos Estados Unidos e no Brasil: uma análise comparativa

Autores

  • Raquel Giffoni Pinto Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Julianna Malerba Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.5380/dma.v60i0.80062

Palavras-chave:

política ambiental, bens comuns, desregulamentação

Resumo

O artigo analisa as afinidades existentes entre a política ambiental de Donald Trump (2017-2020) e de Jair Bolsonaro (2019-2020), a partir das principais alterações realizadas neste campo por ambos os governos. Através de uma revisão bibliográfica sobre o tema e da consulta a fontes hemerográficas e documentos produzidos por associações científicas, profissionais e organizações não governamentais, identificamos quatro grandes semelhanças entre as gestões: 1. A deslegitimação dos órgãos ambientais e das agências relacionadas; 2. A desregulamentação ambiental e o enfraquecimento da fiscalização; 3. A violação de direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais; 4. A perseguição política aos servidores e cientistas da área ambiental. Essas semelhanças estão, em parte, associadas ao atendimento às demandas de determinados setores empresariais, tais como o setor extrativo e o agronegócio, conjugado ao esforço de destruição dos bens de uso comum e suas formas de gestão comunitária.

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Publicado

2022-08-12

Como Citar

Giffoni Pinto, R., & Malerba, J. (2022). A política (anti)ambiental nos Estados Unidos e no Brasil: uma análise comparativa. Desenvolvimento E Meio Ambiente, 60. https://doi.org/10.5380/dma.v60i0.80062

Edição

Seção

O desmonte socioambiental e as resistências emergentes