No caminho da intersetorialidade: as bases para uma governança ambiental territorial na Macrometrópole Paulista
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v61i0.80051Palavras-chave:
governança ambiental territorial, multiescalaridade, segurança hídrica, risco, serviços ecossistêmicosResumo
A partir da análise crítica dos temas de segurança hídrica, risco e serviços ecossistêmicos, o artigo se propõe a apresentar os fundamentos para uma governança ambiental territorial por meio da intersetorialidade, do caráter relacional e da integração espacial, conceitos estes que embasam o planejamento territorial. Tendo como caso empírico a macrometrópole paulista, foram discutidas as lacunas existentes nas práticas de gestão e planejamento atual diante da proposta de governança apresentada neste artigo. Entre os desafios e as transformações para promover a governança ambiental territorial, é necessário o reconhecimento das interações relacionais entre ações, espaços e dimensões, seus impactos sobre o território, assim como considerar as características locais e a sua integração em uma escala regional. Chave para a transformação da prática de governança é o reconhecimento do território como espaço construído a partir de relações socioambientais e mobilizados por fluxos de poder. Por fim, a governança ambiental territorial é apresentada como um novo ponto de partida e reflexão, que integre as políticas, desconstrua a visão setorial e avance na produção de um território mais justo, seguro e saudável para todos, humanos e não humanos.
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