Aquisição de alimentos orgânicos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar no Paraná
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v60i0.79120Palavras-chave:
mercados institucionais, desenvolvimento rural, alimentos agroecológicosResumo
O presente trabalho tem como objetivo identificar os principais obstáculos enfrentados e as formas de superação encontradas na aquisição e no fornecimento de alimentos orgânicos da agricultura familiar pelos atores envolvidos no PNAE em municípios do estado do Paraná, além de apontar seus posicionamentos sobre os alimentos orgânicos da agricultura familiar. Para este estudo selecionou-se 11 municípios, tomando como base a aquisição ou não de alimentos orgânicos da agricultura familiar, o tamanho da população e as macrorregiões do estado. No total foram realizadas 50 entrevistas com três segmentos distintos: organização de agricultores responsável pelo fornecimento de alimentos; gestores/as municipais; e diretores/as e cozinheiros/as de escolas. Como resultado, as principais limitações apontadas foram: quantidade, logística, certificação, custo dos alimentos orgânicos, registro no MAPA e falta de ATER agroecológica. As formas de superação dos problemas apontadas foram: a obrigatoriedade da aquisição destes alimentos posta em lei municipal, maior incentivo, organização da agricultura familiar em torno da produção agroecológica, articulação e diálogo entre os atores envolvidos e maior domínio sobre o tema. Apesar de, no geral, os atores participantes destacarem aspectos positivos dos alimentos orgânicos da agricultura familiar, verificou-se que há falta de conhecimento sobre a produção agroecológica e políticas públicas que favoreçam a aquisição e o fornecimento de alimentos orgânicos. O estudo destacou ainda que somente a política pública não foi suficiente para que ela se efetivasse em cada um dos municípios, sendo necessário que os atores envolvidos sejam proativos.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais sobre trabalhos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. O conteúdo dos trabalhos publicados é de inteira responsabilidade dos autores. A DMA é um periódico de acesso aberto (open access), e adota a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Não Adaptada (CC-BY), desde janeiro de 2023. Portanto, ao serem publicados por esta Revista, os artigos são de livre uso para compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial) e adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial). É preciso dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.
Os conteúdos publicados pela DMA do v. 53 de 2020 ao v. 60 de 2022 são protegidos pela licença Creative Commons Atribuição – Não Comercial – Sem Derivações 4.0 Internacional.
A DMA é uma revista de acesso aberto desde a sua criação, entretanto, do v.1 de 2000 ao v. 52 de 2019, o periódico não adotava uma licença Creative Commons e, portanto, o tipo de licença não é indicado na página inicial dos artigos.