(In)justiça ambiental: uma proposta de modelo teórico-epistemológico
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v59i0.76651Palavras-chave:
justiça ambiental, injustiça ambiental, conflito ambiental, capitalismo, marxismo ecológicoResumo
Os processos de reprodução das sociedades são marcados pelo confronto entre diferentes projetos de uso e significação de seus recursos ambientais. Sob este aspecto é que os atores sociais comprometidos com a busca de justiça ambiental procuram denunciar a existência de uma lógica política que orienta a distribuição dos danos ambientais em detrimento dos grupos sociais mais vulneráveis, conformando situações de injustiça ambiental. Sendo assim, o presente ensaio tem por objetivo traçar um modelo teórico-epistemológico para a concepção de justiça ambiental e para as causas da injustiça ambiental. Para tanto, foram adotados como bases teóricas a concepção tríplice de justiça ambiental de Schlosberg (2004), assim como o paradigma do marxismo ecológico. Neste sentido, construiu-se um estudo de natureza qualitativa, descritiva, de revisão bibliográfica. Os resultados demonstram a importância da corrente crítica da justiça ambiental como forma de desnaturalizar a relação entre desigualdade social e proteção ambiental, promovendo reflexões acerca das contradições que caracterizam as relações do capital.
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