Grandes projetos, pequenas escolhas: notas sobre a desmobilização em contextos camponeses no semiárido potiguar
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v55i0.73780Palavras-chave:
conflitos socioambientais, energia eólica, barragismo, perímetros irrigados, mobilizaçãoResumo
Mediante a retórica do desenvolvimento, se instalam no semiárido nordestino grandes projetos que provocam profundas alterações e reordenamentos no sentido de vida compartilhado por populações locais. Este artigo busca compreender a questão da desmobilização enquanto um fenômeno produzido no contexto de dois conflitos socioambientais no RN: o primeiro é referente à chegada da revolução verde, cujo marco é a construção da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, até hoje a maior do estado; e o segundo é relativo ao caso contemporâneo de instalação de parques de energia eólica na chamada Costa Branca, litoral norte. O cenário desses conflitos está inscrito na região oeste do estado, que concentra as principais atividades da economia primária e está altamente integrada ao mercado de commodities. Os dados trabalhados neste estudo são referentes à percepção dos estudantes do curso de Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ledoc/Ufersa) que, sendo oriundos das comunidades rurais diretamente impactadas por esses projetos, estimam perdas, inconvenientes e constrangimentos mediante considerações pouco recorrentes nos estudos sobre o tema.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais sobre trabalhos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. O conteúdo dos trabalhos publicados é de inteira responsabilidade dos autores. A DMA é um periódico de acesso aberto (open access), e adota a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Não Adaptada (CC-BY), desde janeiro de 2023. Portanto, ao serem publicados por esta Revista, os artigos são de livre uso para compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial) e adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial). É preciso dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.
Os conteúdos publicados pela DMA do v. 53 de 2020 ao v. 60 de 2022 são protegidos pela licença Creative Commons Atribuição – Não Comercial – Sem Derivações 4.0 Internacional.
A DMA é uma revista de acesso aberto desde a sua criação, entretanto, do v.1 de 2000 ao v. 52 de 2019, o periódico não adotava uma licença Creative Commons e, portanto, o tipo de licença não é indicado na página inicial dos artigos.