A desertificação no Seridó do Rio Grande do Norte e da Paraíba: questão fundiária, pobreza rural e analfabetismo
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v55i0.73346Palavras-chave:
semiárido brasileiro, indicadores socioeconômicos, população ruralResumo
Pesquisa realizada no Seridó da Paraíba e do Rio Grande do Norte analisou o fenômeno da desertificação a partir do levantamento de indicadores socioeconômicos, ambientais e institucionais, organizados em força motriz, pressão, estado, impacto e resposta. O objetivo da presente pesquisa foi aprofundar a discussão sobre a relação entre os indicadores de força motriz e o meio ambiente. Os indicadores selecionados foram concentração de terras (área dos estabelecimentos rurais menores que o módulo fiscal e sob regime de não propriedade) e desigualdades no campo (população rural abaixo da linha de pobreza e analfabetismo), os quais representam causas estruturais ou indiretas da desertificação. A metodologia utilizada foi revisão bibliográfica e sistematização de dados referentes à estrutura fundiária, à escolaridade e à renda de 32 municípios do Núcleo Seridó do Rio Grande do Norte e da Paraíba. O Seridó do Rio Grande do Norte possui maior número de grandes propriedades e predomínio de imóveis com assentados sem titulação definitiva, arrendatários e produtores sem área. O analfabetismo no campo é maior nos municípios do Seridó Ocidental potiguar e Oriental paraibano. No Seridó paraibano predominam minifúndios e maior população rural abaixo da linha da pobreza. Em sua porção oriental predominam parceiros e ocupantes e na ocidental, arrendatários e ocupantes. A relação entre os indicadores estudados com o meio ambiente é variável e, portanto, dependente de dinâmicas locais.
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