Geopoética do Semiárido brasileiro: a Estação Ecológica do Raso da Catarina em Arquitetura & Canção
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v55i0.73073Palavras-chave:
geopoética, interpretação ambiental, arquitetura, unidades de conservaçãoResumo
A Geopoética oferece uma abordagem de construção do conhecimento que é ao mesmo tempo científica, filosófica e poética, sendo um campo pertinente para alicerçar novos produtos interpretativos para as unidades de conservação (UC) federais. O estudo preliminar para uma base de apoio à pesquisa na Estação Ecológica do Raso da Catarina (região de Paulo Afonso-BA) ilustra uma postura projetual que se contrapõe à corriqueira tendência arquitetônica de implantação de edificações, que buscam se configurar como uma “marca” na paisagem. Ao contrário, agindo geopoeticamente, desejamos que a edificação venha a se materializar como uma “eclosão” das forças expressivas da Natureza daquele lugar, da paisagem que a receberá, concebendo uma edificação o mais possível integrada ao local. Tal eclosão Geopoética vai além e entrelaça a Arquitetura com poemas e canções, por serem linguagens que se complementam e se retroalimentam na tradução das paisagens do semiárido brasileiro, com o intuito de promover um encantamento social pelas nossas áreas protegidas. Fazer da Arte uma ferramenta de gestão ambiental e estruturar a promoção do encantamento como uma política pública são os caminhos sugeridos aqui para se reconciliar a sociedade contemporânea com os ambientes naturais.
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