Patagonia Chilena: conflictos territoriales y procesos de conservación ambiental en el siglo XXI
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v58i0.71047Palavras-chave:
, ruralidad, naturaleza, ecología profunda, conservación ambiental, PatagoniaResumo
Se presenta un análisis de carácter antropológico sobre procesos de reescritura territorial en la Patagonia chilena, específicamente en la región de Aysén. La tesis central sostiene que la presencia de nuevos actores no estatales, con propiedad de la tierra y de ecosistemas, y con orientaciones filosóficas de la ecología profunda, genera nuevas condiciones para la conservación ambiental y redefine la posición de los habitantes tradicionales, productores ligados a la ganadería familiar. Se plantea, críticamente, que los nuevos lenguajes de valoración operan como una expresión política de poder y autoridad, que impacta severamente en la posibilidad de reproducción de las unidades domésticas, las que necesitan de amplios espacios alimenticios para su ganado y del bosque nativo para protección. De este modo, el espacio tradicional de la vida cotidiana pierde regularidad por la creación de parques privados, ya que tienen fines no productivos e incorporan valores post-humanistas. Asimismo, a través de registros etnográficos, se constata un proceso gradual de desnacionalización territorial, de ausencia de soberanía local y dificultades para la reproducción de la cultura rural de la Patagonia, que complejizan imaginar el futuro por parte de las unidades productivas.
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