Turismo de base comunitária: uma perspectiva desde o bem viver como alternativa ao desenvolvimento na América Latina e Abya Yala
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v54i0.68745Palavras-chave:
diálogos, bem viver, turismo de base comunitária, estratégias, alternativas ao desenvolvimentoResumo
O Bem Viver como conceito ontológico proveniente do mundo dos povos originais, vem sendo a partir de seu reconhecimento em diversas esferas e níveis teóricos, políticos e incluso empresariais, um campo em disputa, sendo em alguns casos, esvaziado e apropriado de seu conteúdo cultural e de sua função emancipadora. Por sua parte, o Turismo de Base Comunitária (TBC) se apresenta como uma das possibilidades práticas de repensar e prospectar um desenvolvimento fundado em uma articulação orgânica entre humanos e entre humano e não humanos, resgatando e atualizando o sentido de comunidade em harmonia com a natureza. Metodologicamente, utilizou-se de revisão teórica com análise crítica e estudo de caso do Programa de TBC em Trawun de Panguipulli, Sul do Chile. Por meio de uma discussão/reflexão entre estes conceitos buscou-se discutir elementos que se aproximam ou se distanciam entre os temas a fim de contribuir neste propósito. O objetivo do artigo é dialogar sobre o tema de Turismo de Base Comunitária como estratégia alternativa e emancipadora de desenvolvimento, desde a perspectiva do Bem Viver. Concluiu-se que pensar em novos paradigmas sustentados em perspectivas ontológicas, supõe também enfrentar o desafio de propor projetos que possam disputar as lógicas de apropriação e em tempo, fortaleçam e reafirmem os territórios e as identidades territoriais das comunidades rurais, campesinas e dos povos originários.
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