Panorama dos danos humanos provocados por secas e cheias no Brasil e uma proposta de regionalização de investimentos na gestão de riscos
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v51i0.59793Palavras-chave:
secas, cheias, desastres naturais, impactos, regionalizaçãoResumo
Entre 1991 e 2012 foram registrados quase 39 mil desastres naturais no Brasil, afetando, aproximadamente, 127 milhões de pessoas e causando perdas de R$ 182,7 bilhões. Desses desastres, 84% estão associados à água, seja falta, seja excesso. Além de compor um panorama dos danos humanos causados por desastres naturais ocorridos no Brasil relacionados ao excesso e à falta de água, o presente estudo propõe uma regionalização com base no conceito de suscetibilidade à seca e a cheia, com vistas a oferecer um indicativo de priorização de investimento no Brasil na área de gestão de risco. Os resultados do presente estudo estão assentados sobre a série 2013/16, uma vez que o Atlas Brasileiro de Desastres Naturais disponibiliza dados até 2012. Somente a seca afetou 66,1 milhões de pessoas no período 2013/16. Considerando apenas secas e cheias, os desastres mais impactantes no Brasil, coexistem no território nacional quatro Brasis, sendo predominante o ‘Brasil imune a seca e cheia’ (46% dos municípios), acompanhado na sequência pelo ‘Brasil das secas’ (29% dos municípios), ‘Brasil das cheias’ (13% dos municípios) e o ‘Brasil das secas e cheias simultâneas’ (12%). Para aprimorar a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, sugere-se que a regionalização definida neste estudo seja utilizada como ferramenta para priorizar investimentos.
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