Análise da vulnerabilidade populacional aos riscos tecnológicos ambientais na área urbana da cidade de Manaus-AM
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v49i0.59260Palavras-chave:
vulnerabilidade populacional, riscos tecnológicos ambientais, Amazônia, ManausResumo
Este trabalho procura identificar e caracterizar a situação de vulnerabilidade populacional aos riscos tecnológicos ambientais nos bairros da área urbana de Manaus-AM, Brasil. As fontes geradoras desses riscos, identificadas e caracterizadas como ameaças que tenham potencial de causar algum dano foram: termelétricas, indústrias que utilizam solventes e/ou gases, áreas portuárias, áreas de disposição de resíduos, áreas aeroportuárias e depósito de combustíveis. A elaboração da base de dados foi realizada por meio do levantamento de informações disponibilizadas pelos órgãos locais, federais e agências nacionais; trabalho de campo, a fim de certificar a operação das fontes geradoras de risco; e uso de Sistema de Informação Geográfica. Os bairros da cidade de Manaus foram classificados em cinco categorias de vulnerabilidade, resultantes da combinação de três dimensões: densidade populacional; Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – Dimensão Renda; e ocorrência de fatores geradores de risco. Os resultados apontam que os fatores de risco tecnológico estão concentrados na região sul da cidade, embora os bairros que apresentam maior ocorrência de fatores de risco estejam situados nas zonas norte e leste, zonas que também apresentam os piores IDH. A distribuição da população concentra-se no eixo nordeste–sudoeste, com destaque para os bairros a sudoeste, onde localizam-se os bairros mais antigos e o centro histórico da capital. Os níveis mais elevados de vulnerabilidade encontram-se na região nordeste, onde estão localizados bairros de condições socioeconômicas precárias e muito povoados. Este trabalho, nesse sentido, ao identificar e caracterizar as áreas críticas de vulnerabilidade e de concentração de fatores de risco tecnológico, traz subsídios relevantes para o planejamento de políticas públicas e desenvolvimento de estratégias para a prevenção de riscos e danos à saúde da população. Os resultados expõem cenários que devem ser alvos de políticas direcionadas à redução das problemáticas, podendo e devendo ser o planejamento urbano uma ferramenta para atenuar esses níveis.
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