Produtividade agrícola e mudanças socioculturais: a agricultura quilombola no Vale do Ribeira-SP Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v49i0.54697Palavras-chave:
agricultura itinerante, comunidade rural, conhecimento tradicional, corte-e-queimaResumo
O sistema agrícola itinerante (SAI), uma das formas mais antigas de agricultura, ainda é praticado pelas comunidades quilombolas do Vale do Ribeira-SP, mesmo que venha sendo parcialmente substituído pela agricultura permanente e comercial em monocultivo de pupunheira para palmito. Este artigo teve como objetivo avaliar a produtividade entre os diferentes sistemas de cultivo, discutindo os motivos e impactos desta transição e sua sustentabilidade, assim como os impactos econômicos para as comunidades. Na metodologia foram utilizados: itinerário técnico, entrevistas semiestruturadas, visitas a campo e cálculo do valor agregado líquido. Com relação à rentabilidade dos diferentes sistemas (itinerante e permanente) a agricultura permanente se mostrou mais eficiente em termos de renda e no uso do trabalho, do que o SAI. Entretanto, o SAI desempenha um papel não só de produção de alimentos, mas também como parte de um complexo de relações socioambientais.
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