Produção audiovisual na formação de professores-pesquisadores: olhares compartilhados sobre o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v45i0.53591Palavras-chave:
cinema ambiental freiriano, educação ambiental, teoria ator-rede, Bruno Latour, Paulo FreireResumo
Neste artigo, descrevemos como o trabalho de campo e a produção audiovisual se complementam na formação de professores-pesquisadores. Buscamos contribuir com o debate sobre processos educativos inovadores e horizontais ao direcionar os olhares para realidades complexas e seus potenciais para a educação emergente de espaços não formais. Pretendemos responder às seguintes questões: o trabalho de campo conjugado com a produção audiovisual contribui para a formação do docente-pesquisador? A proposta dialógica de Paulo Freire aliada à teoria ator-rede é um caminho para a produção de saberes comunais num território prenhe de desigualdades, hierarquias e injustiças? Para responder às questões estruturais do artigo, realizamos os seguintes passos: i) encontros formativos com discentes do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); ii) realização de saída de campo na zona de amortecimento do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba; iii) produção experimental de quatro documentários no território estudado e iv) reflexões sobre a saída de campo na universidade. Identificamos que os discentes, ao observarem a realidade sem categorizações prévias e com câmeras em punho, experimentaram um modo compartilhado de conhecimento sobre a realidade. Esta experiência vivenciada nos levou a pensar num tipo específico de cinema, que chamamos de Cinema Ambiental Freiriano.
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