Evolução dos estudos sobre a produção de bovinos de corte e a emissão de gases de efeito estufa decorrente dessa atividade na região central do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v45i0.47354Palavras-chave:
bovinocultura de corte, GEE, tecnologiaResumo
A preocupação com as mudanças climáticas globais tem se tornado cada vez mais evidente com o aumento de debates e discussões sobre o tema em âmbito internacional. O efetivo bovino brasileiro é o maior rebanho comercial do mundo e emite, aproximadamente, 50 kg de metano por animal ao ano. Considerando essa significativa participação da pecuária bovina brasileira na emissão de gases de efeito estufa (GEE), este estudo se propôs a analisar os avanços nas pesquisas brasileiras sobre a atividade de produção de bovinos de corte e seu impacto no meio ambiente no decorrer dos últimos 25 anos, na região central do Brasil, onde se concentra o maior efetivo bovino. Foram utilizados como base de dados os documentos publicados pela Embrapa Gado de Corte durante esse período. Como forma de medida do impacto ambiental causado pela atividade, foi utilizada a média de emissão de metano proveniente da fermentação entérica e do manejo dos dejetos dos animais, multiplicada pelo efetivo da região. Uma matriz booleana foi utilizada como instrumento para comparar os períodos e as variáveis. Os resultados encontrados indicaram que os estudos sobre o impacto da atividade pecuária no meio ambiente não contribuíram satisfatoriamente para a redução individual de metano pelos bovinos ao longo do período, mesmo com o aumento considerável da produção de carne bovina.
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