Sistemas de saberes ambientais, natureza e construção do bem viver
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v35i0.43544Palavras-chave:
cultura e natureza, bioculturalidade, discursos da transição, diálogo de saberes, bem viverResumo
No presente texto pretendo traçar as linhas gerais do pensamento das organizações dos povos indígenas originários da América Latina nos últimos 40 anos, que se iniciaram na elaboração de demandas por respeito e apoio de parte dos estados nacionais e, hoje, propõem um nível maior de autogestão, autonomia, luta pela vida e pela Mãe Terra. Simultaneamente, e muitas vezes em diálogo com os povos mencionados, foram elaboradas as principais propostas do pensamento crítico das ciências antropológicas, sociais e afins, relacionadas ao desenvolvimento, às alternativas de desenvolvimento e ao pós-desenvolvimento. Com base em leituras e interpretações de vários textos sobre ambos os temas, na experiência pessoal em pesquisa acadêmica e no apoio às iniciativas locais no México e em outros países, bem como na análise de processos dos últimos 10 anos, são propostos alguns dos caminhos a se seguir para continuar o diálogo crítico e reflexivo.
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