Extrativismo em Moçambique: construindo outros diálogos
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v38i0.43474Palavras-chave:
bens naturais, desenvolvimento, redistribuição da riqueza, autodeterminação dos povosResumo
O texto apresenta uma proposta ampla de debate sobre os contornos e dinâmicas da exploração dos bens naturais em Moçambique. O desenvolvimento do debate aqui proposto apresenta-se de forma crítica relativamente ao modelo de desenvolvimento aderido pelo país que, à semelhança dos vários países do mundo, configura-se como um modelo extrativista e lucrativista de desenvolvimento com traços essencialmente capitalistas. Faz-se crítica das posições acadêmicas e políticas no país, que não se propõem a transpor as barreiras dos conceitos convencionais de desenvolvimento e exploração dos bens naturais, não demonstrando, desse modo, quaisquer sinais de ruptura e questionamento a esses modelos. No artigo, debateremos caminhos e propostas para novas ações em torno da exploração dos bens, considerando várias experiências mundiais, em particular de países da América Latina. Esses debates encerram-se em variáveis que o PIB não pode captar, no caso de questões ecológicas, por exemplo.
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