Ambiguidade de referenciais tecnológicos da ação pública no meio rural: agricultura familiar e limites à sustentabilidade

Autores

  • Adinor José Capellesso Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC), Campus São Miguel do Oeste
  • Ademir Antonio Cazella Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Oscar José Rover Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.5380/dma.v36i0.43356

Palavras-chave:

políticas públicas, agroecologia, crédito rural, seguro agrícola, autonomia

Resumo

O artigo analisa as políticas públicas específicas de crédito rural e seguro agrícola para a agricultura familiar com o objetivo de verificar suas compatibilidades com dois referenciais tecnológicos distintos: produtivista e agroecológico. Em termos metodológicos, um estudo de caso foi realizado na região Extremo Oeste de Santa Catarina, caracterizada pela presença de uma agricultura familiar socioeconomicamente dinâmica, com
levantamento de dados junto a 37 unidades agrícolas familiares e 21 operadores locais de políticas públicas. As análises evidenciam uma dualidade na ação pública, que criou políticas voltadas para a agroecologia, mas que na operacionalização das políticas públicas analisadas prioriza o aumento da produtividade das unidades agrícolas familiares com alta dependência de insumos externos, em detrimento de considerar a rentabilidade por área e a valorização dos recursos locais. Concluímos que a ação pública tem limitado a adoção da agroecologia como paradigma tecnológico.

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Publicado

2016-04-30

Como Citar

Capellesso, A. J., Cazella, A. A., & Rover, O. J. (2016). Ambiguidade de referenciais tecnológicos da ação pública no meio rural: agricultura familiar e limites à sustentabilidade. Desenvolvimento E Meio Ambiente, 36. https://doi.org/10.5380/dma.v36i0.43356

Edição

Seção

Artigos