Gestão direta de Florestas Públicas: uma alternativa de gestão territorial em áreas protegidas
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v35i0.41514Palavras-chave:
gestão direta, políticas públicas, áreas protegidas, concessão florestalResumo
O artigo analisa as principais dificuldades e avanços de um processo de gestão direta de Floresta Pública. Em particular, analisa a gestão direta da Floresta Estadual do Antimary, no Estado do Acre. O trabalho foca-se nos fatores que contribuíram para a gestão florestal, para a conservação dos recursos naturais e para o desenvolvimento da comunidade residente na unidade de conservação. Metodologicamente, trata-se de um estudo de caso com abordagem qualitativa e o uso do método histórico-descritivo para a análise dos dados que foram obtidos por meio de observação participante, de entrevistas semiestruturadas, do levantamento documental e do uso da ferramenta de geoprocessamento. O artigo mostra que a gestão direta pode ser um mecanismo eficiente de gestão territorial de áreas protegidas, apesar das dificuldades impostas pelas limitações de captação de recursos. O modelo de gestão direta de reserva florestal, quando aplicado em unidades de conservação relativamente pequenas, pode representar um aumento na capacidade de intervenção política do Estado e das comunidades na gestão da unidade, contribuindo, assim, para a redução do desmatamento e dos conflitos pelo uso dos recursos.
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