A rede sociotécnica na relação entre ribeirinhos e onças (Panthera onca e Puma concolor) nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Amanã e Mamirauá no Amazonas
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v35i0.40537Palavras-chave:
Teoria Ator-Rede, rede sociotécnica, onças, ribeirinhos, AmazôniaResumo
Estudos conduzidos por cientistas naturais sobre a relação entre fauna silvestre e populações tradicionais muitas vezes não apontam a assimetria e as controvérsias inerentes ao tema, principalmente quando tratam da fauna carismática. O embate entre modos tradicionais de lidar com os problemas advindos da convivência com onças e o empenho em conservar esses animais está se dando em uma arena onde o diálogo é falho. O objetivo do artigo foi apresentar a rede sociotécnica desse conflito. Ao assumir a Teoria Ator-Rede como método para analisar essa relação, espera-se dar um passo para a composição de um mundo comum que considere de forma simétrica os humanos e não-humanos que compõem a rede. Os atores, suas práticas e conexões na rede e as dissonâncias nos discursos foram apresentados procurando seguir alguns preceitos básicos da teoria, como adotar a política como parte do fazer científico, abandonar a divisão modernista e as representações e assumir a multiplicidade ontológica.
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