As ruralidades nas políticas globais
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v34i0.39940Palavras-chave:
globalização, meio ambiente, ruralidades, ciências sociaisResumo
Este artigo propõe uma leitura ao mesmo tempo teórica e histórica das transformações contemporâneas da ruralidade baseando-se na experiência específica das ruralidades do oeste europeu. A própria noção de rural é um construto histórico que se elaborou no encontro entre o referencial da modernização e as realidades dos mundos camponeses: é um compromisso tanto político como cultural que dá um estatuto aos mundos rurais e lhes designa um lugar na modernidade no que se refere aos bens públicos. Atualmente, o referencial dominante da competição mercantil deve também integrar compromissos com os bens públicos, especialmente ambientais: isto se traduz hoje em múltiplos dispositivos de gestão que concernem às políticas da vida e que formatam novas ruralidades, tratadas aqui como diferentes regimes da relação entre globalização e espaços rurais. São tais dispositivos concretos que devem ser questionados pelas ciências sociais em função das desigualdades e exclusões que podem produzir.
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