Epistemologia da agroecologia: dialética versus positivismo
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v34i0.37953Palavras-chave:
agroecologia, epistemologia, positivismo, dialéticaResumo
Este artigo apresenta duas perspectivas epistemológicas situadas em polos opostos, o positivismo e a dialética marxista, tendo como horizonte o almejado diálogo das ciências da sociedade com as ciências da natureza que constituem o núcleo da agroecologia (a agronomia e a ecologia). Primeiro, destaca as ideias fundamentais do positivismo e analisa suas principais vertentes: o positivismo utópico-revolucionário de Condorcet, o utópico-socialista de Saint-Simon, o conservador de Comte, o utilitarista de Stuart Mill e Spencer, o sociológico de Durkheim e, finalmente, o de Popper, que rejeita a pecha de positivista. Passa, depois, a apresentar como alternativa a perspectiva epistemológica da dialética marxista, que moveu a crítica mais radical ao positivismo, contrapondo a noção de movimento à de ordem, a noção de historicidade das leis econômicas e sociais à de presunção de leis naturais da produção, a de peculiaridade das ciências da sociedade à de concepção de leis sociais naturais, aspectos de fundamental importância para um diálogo produtivo entre ciências sociais e ciências naturais, entre sociedade e natureza, como almejado na agroecologia.
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