Farmacopeia natural de comunidades rurais no estado do Piauí, Nordeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v33i0.37241Palavras-chave:
etnobotânica, Campo Maior, comunidades ruraisResumo
Objetivou-se conhecer as plantas medicinais, as formas de usos e indicações terapêuticas atribuídas pelas comunidades Pau-Arrastado, Salinas e Resolvido. Utilizaram-se entrevista semiestruturada e turnês guiadas e seguiu-se metodologia botânica usual. Amostraram-se 93 pessoas (51,9% do total). As espécies foram agrupadas em 18 categorias de doenças, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Calculou-se o Fator de Consenso dos Informantes (FCI) e a Importância Relativa (IR). Referiram-se 81 espécies, em 40 famílias botânicas e 69 gêneros, sendo 75,3% nativas. A família mais destacada foi Fabaceae (18,5%), as folhas foram as partes mais usadas (32%) e o preparo mais adotado foi a tintura (38,2%). Destacaram-se os sistemas corporais: agentes de infecções bacterianas e virais (27,2%), doenças do aparelho digestivo (22,4%) e genitourinário (19,5%). Croton campestris A. St. Hil. e Ximenia americana L. foram as espécies mais versáteis, com IR (2,00). Houve maior consenso para as plantas indicadas no tratamento de doenças do fígado.
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