Desenvolvimento de energias renováveis: comparativo dos cenários e das perspectivas de políticas públicas para alguns países da América Latina
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v30i0.34221Palavras-chave:
nexo água-energia, energias renováveis, políticas públicasResumo
A matriz energética dos países da América Latina e Caribe tem um dos maiores índices de energias renováveis, quando comparada à de outras regiões do mundo. No entanto, até 2009, cerca de três quartos de sua estrutura correspondia a combustíveis fósseis, com a maioria dos países sendo importadores líquidos destes combustíveis. Esta situação marca a dependência da região dos efeitos das mudanças nas commodities energéticas. Sendo assim, a oportunidade está no maior uso de fontes renováveis de energia, que contribuem para a segurança energética do país e representam benefícios ambientais significativos. O objetivo deste trabalho é fornecer uma análise comparativa dos cenários energéticos atuais de seis países da América Latina (México, Honduras, Nicarágua, Brasil, Equador e Chile), a fim de avaliar as políticas, os programas e as estratégias implementadas na busca da maior participação das energias renováveis. Considerando a importância do nexo água-energia, realizou-se uma comparação de dados qualitativos, considerando o consumo de energia, emissões de CO2, PIB e retiradas de água por país. Os autores concluíram que, apesar das limitações tecnológicas e financeiras, todos os países envolvidos estão se movendo para a transformação de uma matriz baseada em combustíveis fósseis para uma matriz com bases renováveis. Este processo pode ser visto como resultado de políticas claras e estratégias que foram definidas, que incluem (mas não estão limitadas) a definição de regras de preços, preços preferenciais para a eletricidade gerada por meio de tecnologias de energia renovável e incentivos formulados para incentivar a produção de biocombustíveis.
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