Teorias críticas, desenvolvimento e reprodução socioambiental: limites e possibilidades

Autores

  • Hieda Maria Pagliosa Corona Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UFPR). Professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional.
  • Jalcione Pereira de Almeida Doutor em Sociologia (Université de Paris X). Professor do Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

DOI:

https://doi.org/10.5380/dma.v29i0.32944

Palavras-chave:

reprodução social, emancipação, relação sociedade-natureza, sustentabilidade.

Resumo

O propósito deste artigo é apresentar, de maneira introdutória, parte de reflexões teóricas sobre a categoria da reprodução socioambiental. O objetivo inicial foi entender essa categoria levando em conta a genealogia e a teleologia das noções de “progresso”, “desenvolvimento”, “ecodesenvolvimento” e “desenvolvimento sustentável” no contexto da sociedade moderna/capitalista ocidental, evidenciando a partir das teorias críticas (marxistas, bourdiana, pragmática da crítica, pós-colonial e do pós-desenvolvimento) os potenciais limites e elementos conceituais que constituem as “junturas” possíveis para construir novos conceitos. A partir deste esforço analítico, propõe-se que o conceito de reprodução socioambiental contém originalidade para compreender a dinâmica da relação sociedade-natureza considerando os múltiplos processos que vivem os grupos, comunidades, povos e sociedades, deslocando a perspectiva da racionalidade objetivista orientada apenas pela comparação e historicidade linear, para identificar as múltiplas racionalidades e diferentes modos de viver, considerando as possibilidades para as emancipações e a sustentabilidade.

Biografia do Autor

Hieda Maria Pagliosa Corona, Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UFPR). Professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional.

Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná (1981), mestrado em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná (1999) e doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná (2006). É professora do ensino superior da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, atuando em cursos de graduação, no Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) e coordena o grupo de pesquisa CEPAD. Faz parte do Conselho editorial da Editora da UTFPR. Tem experiência na área de Sociologia, atuando principalmente nos seguintes temas: sociologia ambiental,  sociologia rural, desenvolvimento sustentável, interdisciplinaridade.

Jalcione Pereira de Almeida, Doutor em Sociologia (Université de Paris X). Professor do Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Professor e pesquisador dos programas de pós-graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR) e em Sociologia (PPGS), ambos da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Coordenador do grupo de pesquisa em Tecnologia, Meio Ambiente e Sociedade (TEMAS)www.ufrgs.br/pgdr/temas). Pesquisador CNPq. 

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Publicado

2014-04-30

Como Citar

Corona, H. M. P., & Almeida, J. P. de. (2014). Teorias críticas, desenvolvimento e reprodução socioambiental: limites e possibilidades. Desenvolvimento E Meio Ambiente, 29. https://doi.org/10.5380/dma.v29i0.32944

Edição

Seção

Artigos