Multiespacialidades metropolitanas e construção social do lugar rumos para a sustentabilidade
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v9i0.3080Palavras-chave:
região metropolitana, urbanização, sustentabilidade urbana, metropolitan region, urbanization, urban sustainabilityResumo
A Região Metropolitana de Curitiba RMC2 é constituída de espacialidades diferenciadas e, ao mesmo tempo em que sedia atualmente o terceiro maior pólo industrial automobilístico do país, é a única região metropolitana brasileira em que houve crescimento demográfico tanto do pólo, Curitiba, quanto da periferia imediata superiores à taxa de crescimento da população brasileira. Entre 1970 e 2000, Curitiba apresentou a maior taxa geométrica de crescimento anual, 2,13% no pólo e 4,86% a.a. na periferia. (IBGE, 2000). Contudo, na periferia metropolitana, onde se concentra 90% da população da RMC, as condições sociais e de infra-estrutura urbana são precárias. 12,46% dos domicílios têm chefes de família com renda de até 1 salário mínimo, ou aproximadamente US$ 80,00 por mês, o que justifica a existência de locais com favelas e sub-habitações na cidade. No entanto, essa proporção sobe para 50% ou mais nos municípios vizinhos. Enquanto em Curitiba o montante populacional triplicou em apenas 20 anos, no restante da região metropolitana o incremento populacional foi muito reduzido. No debate acerca dos rumos de uma sustentabilidade metropolitana, busca-se compreender a dimensão ambiental como o todo de inter-relações socioambientais, analisando-se as condições da população do primeiro patamar de adensamento urbano no qual se entende que um reforço ao sentido de lugar seria pressuposto para uma maior sustentabilidade.
Metropolitan multispecialities and social constrution − sustainability ways
Abstract
The metropolitan region of Curitiba MRC contains several spatial configurations and, besides having the third automobile industry of the country; it is currently the only metropolitan region with a population growth rate higher than the national average. Between 1970 and 2000, it had the highest geometric growth rate among metropolitan regions in Brazil: it grew 2.13% in its core and 4.18% in the suburbs (IBGE, 2000). However, last places are where 90% of the population live. There, social and urban structures are underdeveloped and the population number has risen three times in the last twenty years. Whereas in Curitiba 12.46% of the houses have an income around US $80 per month, in the suburbs this proportion rises to 50% or more. Discussing sustainability, it is necessary to understand the environmental dimension as a social and natural whole. In this paper analyze some aspects of the population conditions in the nearest neighborhood of Curitiba, where an improvement of the locus sense of place could contribute to a metropolitan and urban sustainability.
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