Atores não-estatais e meio ambiente nas relações internacionais: Greenpeace e a Antártica
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v4i0.3039Palavras-chave:
Estados, atores não-estatais, Antártica, Greenpeace, Tratado Antártico, State, non-statal actors, Antarctic, Antarctic TreatyResumo
O artigo analisa a crescente importância que vem tomando nas relações internacionais os atores nãoestatais transnacionais. Especificamente, o autor explora o caso dos atores ecológicos através de um estudo de caso: a ação do grupo Greenpeace na Antártica na década de 80. A hipótese central da pesquisa é que os atores não-estatais transnacionais, a exemplo dos grupos ecológicos, revisam a noção do enfoque realista da política internacional segundo a qual o monopólio das relações internacionais pertence ao Estado nacional. Congruente com tal hipótese, a emergência do ator não-estatal ecológico vai no sentido de questionar essa noção e abrir espaço para o surgimento de um sistema internacional plural quanto a seus atores e sua agenda de questões. A conclusão aponta para um envolvimento cada vez mais crescente, no nível internacional e nacional, desse tipo de ator não-estatal em arenas diferenciadas da dimensão estratégico-militar. Este estudo foi feito com base na interação desse grupo ecológico com o sistema de estados reunidos em torno do Tratado Antártico.
Actors who not pertain to the state, and dealing with environmental issues in international relations: Greenpeace and the Antarctic
Abstract
This article analyses the growing importance transnational, non-statal actors has taken in international relationships. Specifically, the author explores the case of environmental actors discussing a case study: Greenpeaces action in Antarctic, during the 1980s. The main hypothesis states that transnational, non-statal actors, just like environmental groups, forces a reviewing of the realistic approach to the theory of international relationships, according to whom the monopoly of those international relationships belongs to the national State. According to that hypothesis, the emergence of transnational, non-statal actors defies the realistic notion, and opens space for an international system that is plural for its actors and agenda. The conclusion sets for a growing commitment, at national and international levels, for that kind of non-statal actor, in an arena different from the stractegic-military one. So, this study has been made considering the interaction of Greenpeace and the State system organized to the Antarctic Treaty.
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