Ação coletiva e desenvolvimento sustentável
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v25i0.22884Palavras-chave:
ação coletiva, desenvolvimento sustentável, semiárido, agricultura familiar, comunidades rurais.Resumo
Este artigo pretende demonstrar a relação entre ação coletiva e desenvolvimento sustentável. Apos apresentar a região semiárida da Paraíba, onde se situa o caso estudado, descreve os problemas que afetam sua população: problemas ligados aos fatores edafo-climáticos da região e, mais ainda, aos fatores políticos, caracterizados pela dominação do clientelismo. Mostra como a ação coletiva teve início a partir do enfrentamento das necessidades sofridas pela população, quais foram os caminhos percorridos para encontrar soluções e viabilizálas, aproveitando os saberes ancestrais em diálogo com o saber técnico, e como as comunidades participantes, libertando-se da dependência, ganharam autonomia e autoestima. Resultou desse processo a criação de uma organização, o “Coletivo”, cuja contribuição foi decisiva para ampliar a ação coletiva, valorizando as experiências da base e fomentando sua divulgação, integrando finalmente as comunidades numa luta comum contra os problemas encontrados. As experiências do “Coletivo”, bem como de outras entidades atuando nas várias regiões do semiárido, resultaram na criação de uma organização maior, a “Articulação no Semi-Árido” (ASA) que, partindo das experiências exitosas das comunidades, propôs e conseguiu que fossem adotadas pelo governo como políticas públicas. O artigo conclui que a sustentabilidade do desenvolvimento em curso decorre essencialmente do fato de que as soluções propostas não foram planejadas e impostas “de cima para baixo”, mas foram baseadas em experiências da base.
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