Teoria dos campos e políticas ambientais locais
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v24i0.20623Palavras-chave:
conselho de meio ambiente, conflitos, Bourdieu e Fligstein.Resumo
Muitos estudos apontam os aspectos positivos dos conselhos gestores e são consensuais que, uma vez consolidados, eles tendem a ampliar o raio de ação das políticas ambientais locais. Este artigo reavalia esta visão e, para isso, utiliza a teoria dos campos alicerçada em Bourdieu (1999) e Fligstein (2001) e tem como objetivos mapear e discutir os interesses dos grupos, em disputa contínua, dentro do Conselho de Defesa de Meio Ambiente de Maringá-COMDEMA e seus desdobramentos sobre a discussão e o direcionamento das políticas ambientais. Para isso, foram realizados revisão bibliográfica sobre o tema, levantamento de atas do conselho – período 1993 a 2006 – e entrevistas com atores-chave. Entre os principais resultados, ressalta-se que a teoria dos campos permitiu verificar que as estratégias traçadas pelos grupos, que visam ao alcance de interesses específicos, em alguns momentos permitiram que os mesmos se associassem e, em outros, se confrontassem. De maneira geral, o jogo travado entre as diferentes posições, no campo ambiental, filtrou questões relevantes e fez com que prevalecesse somente a visão de que se deve cumprir a lei. Com isso, perdeu-se um espaço importante para avançar na discussão de planejamento do desenvolvimento com sustentabilidade ambiental.
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